Pauta ATPC – 10 /09/2018- Ensino Fundamental
Coordenador: Adriano
Contextualização
É importante salientar
que todas as pautas das ATPCs e reuniões pedagógicas realizadas na EE Antônio
Vieira Campos são discutidas e estudadas pela equipe gestora durante as
reuniões semanais dos gestores e, não obstante, a temática abordada vem ao
encontro das necessidades da Unidade Escolar apontadas pelo corpo docente, bem
como as demandas da SEE-SP via Diretoria de Ensino - Região de Sorocaba – SP.
Tendo em vista o acompanhamento dos planos e
resultados do MMR ao longo do ano, faz-se necessário uma orientação no sentido
de garantir um momento de análise dos resultados para proposição de ações
corretivas/complementares e preparação para a reunião de nível 3 com
resultados.
Objetivos
ü Refletir sobre
os Planos de Melhoria do MMR;
ü Analisar os
sinalizadores de processo do MMR;
ü Propor ações
corretivas no Plano de Melhoria.
Conteúdos
ü Acompanhamento
do Plano e Resultados – “Sinalizadores de Processo”;
ü Ações Corretivas
no Plano de Melhoria;
ü Foco
Aprendizagem.
Encaminhamento
✓
Leitura da pauta;
✓
Leitura inicial: “A importância de
avaliar o processo de ensino e aprendizagem” Nova Escola;
✓
Apresentação das questões com rendimento insuficiente da AAP 20ª
edição para refletir nas ações necessárias;
✓
Apresentação das habilidades estruturantes na Foco Aprendizagem
com o intuito de subsidiar as ações corretiva
M.M.R.;
✓
Elaboração
Ações Corretivas no Plano de Melhoria.
Trabalho Pessoal: Orientar e acompanhar o aluno na realização das atividades de
compensação de ausências.
A
importância de avaliar o processo de ensino e aprendizagem
Segundo Luckesi (2011) “o ato de avaliar a aprendizagem na escola
é um meio de tornar os atos de ensinar e aprender produtivos e satisfatórios”.
Assim, não podemos desvincular a avaliação do aluno do processo de ensino do
professor. Isso não quer dizer que se o aluno não aprendeu, o professor não
ensinou adequadamente. O processo de ensino/aprendizagem é muito mais complexo
que isso. A avaliação como instrumento a serviço da aprendizagem do aluno deve
contribuir para a análise e para a decisão de quais ações pedagógicas deverão
ser tomadas durante o processo de ensino.
Apesar de ainda presente em muitas escolas, a avaliação no fim do
processo e apenas como constatação não contribui para o avanço da aprendizagem
do aluno. A constatação é o princípio, é o ponto em que atribuímos uma
qualidade (positiva ou negativa) ao que está sendo avaliado.
A partir daí entra a análise e a tomada de decisão sobre “o que
fazer”, por isso a avaliação deve ser contínua e não apenas no fim do processo.
Luckesi nos diz que “(…) para qualificar a aprendizagem de nossos
educandos, importa, de um lado, ter clara a teoria que utilizamos como suporte
de nossa prática pedagógica, e, de outro, o planejamento de ensino, que
estabelecemos como guia para nossa prática de ensinar no decorrer das unidades de
ensino do ano letivo”.
Se detecto durante o processo de ensino que alguns alunos não
conseguiram atingir os objetivos propostos, é o momento de redirecionar minhas
ações para que as metas de aprendizagem sejam atingidas. Por outro lado, também
é importante que desenvolvamos em nossos alunos a habilidade de se autoavaliar,
para que dessa forma possam apropriar-se dos recursos internos que utilizam
(metacognição) e, assim, sejam capazes de estabelecer ações que favoreçam a
autorregulação da própria aprendizagem.
Luckesi reforça que a prática da avaliação da aprendizagem deve
apontar para a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica e
não estaciona na constatação.
No Colégio Vital Brazil, um exemplo dessas ações acontece na
disciplina de Matemática. Ao fazer as provas, a professora avalia e devolve os
testes para que os alunos analisem e identifiquem o tipo de erro que foi
cometido (conceitual, de cálculo, de interpretação de enunciados, de falta de
atenção, etc.). A partir daí o aluno refaz os exercícios e, havendo dúvida,
formula perguntas que poderão ser esclarecidas durante as aulas de Matemática
ou no Programa Especial de Estudos (PEE), que acontece fora do horário regular.
Nessa perspectiva, professor e aluno tornam-se parceiros, cada um
buscando o seu melhor, sem medo. De um lado, o aluno vai ficando gradativamente
autônomo, e seus erros e suas dúvidas acabam impulsionando a sua aprendizagem.
De outro lado, o professor atua como mediador na busca de soluções que
contribuam para uma melhora no desempenho dos alunos.
Maria Cristina Campos
Coordenadora Assistente do Ensino Fundamental II.
Referências Bibliográficas:
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem – Componente do ato pedagógico. CORTEZ Editora, 2011
LUCKESI, Cipriano Carlos. Pátio. Porto alegre: ARTMED. Ano 3, n. 12 fev./abr. 2000.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulamentação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem – Componente do ato pedagógico. CORTEZ Editora, 2011
LUCKESI, Cipriano Carlos. Pátio. Porto alegre: ARTMED. Ano 3, n. 12 fev./abr. 2000.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulamentação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.